Dúvida frequente e que tira o sono e paciência de muitas mães/ famílias. Mas, irei tranquilizá-las (assim espero)!

Depende: idade, peso, fase de crescimento, metabolismo, do dia (há dias que sentem mais fome e dias que sentem menos fome).

Em nutrição temos diversas formas de estimar as necessidades nutricionais de bebês, crianças e adolescentes. No entanto, é tão teórico e trabalhoso ficar calculando* e estipulando quantidades quando o que devemos considerar são os sinais de fome e saciedade da criança.

Expectativa: muitas vezes queremos que a criança coma uma quantidade “X”, que para nós (adultos) parece ser “suficiente”. Mas, na realidade, esquecemos de considerar os seus sinais de fome e saciedade. Dica: se a criança sempre deixa comida no prato e você precisa ficar insistindo para que coma mais, coloque um pouco menos e se acabar e quiser mais, sirva mais um pouco.

Se o seu filho está crescendo, ganhando peso e com bom desenvolvimento, não há com o que se preocupar. A criança come exatamente o que precisa. Pode ser que o filho de sua amiga, vizinha, irmã, conhecida coma mais ou menos. Depende de cada criança.

*Em casos específicos realmente precisaremos calcular as necessidades como baixo peso, prematuridade, contagem de carboidratos, pacientes em uso de sondas e outras situações.

 

**Quando a criança não gosta de/ consegue comer por medo, trauma, nojo/ agonia da comida, está perdendo peso, é necessária a avaliação profissionais especializados na área.

 

Texto escrito por Amanda Guimarães | Nutricionista infantil