Será que é normal o bebê não aceitar tão bem (como esperávamos) os alimentos e querer mamar mais?

A Organização Mundial da Saúde, o Ministério da Saúde e a Sociedade Brasileira de Pediatria recomendam o prática do aleitamento materno exclusivo até os 6 meses de vida e continuado até os 2 anos ou mais. Na impossibilidade de amamentar, a fórmula infantil adequada para idade deverá ser oferecida exclusivamente até os 6 meses sob orientação do pediatra/ nutricionista. A partir dos 6 meses começamos a INCENTIVAR a APRESENTAÇÃO de novos alimentos para COMPLEMENTAR o leite materno, respeitando o desenvolvimento motor-oral da criança.

Mas, nem todos os bebês começarão a comer “satisfatoriamente” aos 6 meses de vida. Há aqueles que gostam de comer de primeira, aqueles que rejeitam e aos pouquinhos vão aceitando e, por fim, aqueles que sempre preferem mamar a comer. Não aceitam os alimentos que lhe são oferecidos e o peitinho da mamãe é o melhor lugar do universo. Tipo assim: “Comida agora não! Peitinho sim, sempre e para sempre!”. Alguns bebês podem começar a comer melhor por volta dos 8 meses, outros 10 meses ou mais. No início eles realmente comem pouquinho, provam, mordem, cospem, esmagam. Tudo isso faz parte do aprendizado. Paciência, eles irão comer!

Precisamos ser flexíveis, considerar os sinais de fome e saciedade dos bebês, as particularidades de cada família, avaliar o crescimento e desenvolvimento e conduzir a introdução alimentar com muito CARINHO, AMOR e RESPEITO. Possibilitando que esse seja um momento AGRADÁVEL e PRAZEROSO, porque OFERECER novos alimentos envolve respeito, PACIÊNCIA e DEDICAÇÃO.

Lembro que cada caso é um caso e cada bebê e família deverá ser acompanhado com individualidade.

Texto escrito por Amanda Guimarães | Nutricionista infantil